Após a efeméride de ontem,
em honra ao dia do Contador, voltamos à condição normal desse blog, que é a
intenção de gerar informações minimamente interessantes e úteis sobre temas que
direta ou indiretamente afetam:
- A formação/qualificação da nossa área de conhecimento;
- A área de negócios, inseridos aí Contabilidade, Administração e Economia;
- A gestão de negócios em geral;
- Consultorias contábeis – Controladoria – Finanças, etc.
Preocupando-nos
sobremaneira a continuidade operacional das pequenas médias empresas, voltamos a tratar desse assunto, buscando gerar informações que de alguma forma,
possam ser úteis à gestão dessas entidades que tem representação significativa para
o sucesso da economia do país.
E,
com isso, como sempre faço, indico a leitura do texto postado abaixo, que trata
de erros que se cometidos pelo empreendedor/gestor desses negócios, podem
determinar a descontinuação do mesmo.
Vejam:
8 frases que indicam que
sua empresa pode quebrar
Especialistas mostram que tipo de atitude pode
fazer com que o seu negócio feche as portas antes de dar resultados
De acordo com o Sebrae,
quase 80% das pequenas empresas quebram no primeiro ano de vida. Isso se deve,
em grande parte dos casos, a erros que estavam na base do negócio e que não
foram detectados como prejudiciais para o bom desenvolvimento da empresa. “Qualquer
falta de profissionalismo é prejudicial e mostra que a falta da gestão faz com
que as chances de prosperar sejam muito pequenas”, diz Rodrigo Zeidan,
professor de economia e finanças da Fundação Dom Cabral.
Para seguir no caminho
certo, é preciso entender a importância de um bom planejamento. “Para
evitar que um negócio quebre, é preciso que seja feito um planejamento prévio,
pois ele é um resumo de todas as ações que você precisa assumir para que a
empresa prospere”, recomenda Luiz Biagio, professor da Business School
São Paulo.
Nele devem constar
informações básicas como:
- A quantidade de capital necessária para manter a empresa;
- A avaliação do mercado, do perfil do cliente, da concorrência e dos fornecedores;
- A regulamentação do setor em que sua marca se encaixa.
“Faça desse planejamento o
seu livro de cabeceira, para que você evite problemas. Mas é claro que é
preciso sempre ajustá-lo conforme as mudanças do mercado”,
avalia o professor.
Por isso, é tão importante
que o empreendedor fique atento às atitudes que são assumidas no seu negócio.
Com a ajuda de especialistas, EXAME.com elaborou uma a lista dos erros mais
comuns que acabam levando uma empresa à falência. Fuja de todos eles para que a
sua marca dê certo.
1.
"Depois eu acerto as finanças"
Não tem como manter um
negócio funcionando bem se o lado financeiro não estiver a pleno vapor. “É
preciso ter controle de caixa para que a marca progrida. E aqui não entram,
apenas, as finanças básicas da empresa. É preciso saber, também, se a produção
está funcionando e se o preço praticado está adequado, pois todas as áreas
devem ser monitoradas”, diz Ari Rosolem, consultor do Sebrae-SP.
Lembre-se, ainda, de que
você tem despesas fixas e variáveis para arcar no fim do mês e que isso deve
fazer parte do seu planejamento financeiro para evitar sustos.
2.
"Quanto mais estoque, melhor"
É claro que o estoque deve
sempre corresponder às necessidades da empresa. Mas, às vezes, o empreendedor
não percebe que algumas ações podem estar sendo prejudiciais para a saúde do
negócio. “No caso do estoque, o melhor é comprar menos para que ele gire mais
rápido e gere mais dinheiro. Então, não caia na armadilha de adquirir grandes
quantidades de um mesmo produto porque ele está saindo demais, pois ele pode
ficar encalhado, gerando prejuízo”, alerta Rosolem.
3.
"Dinheiro da empresa é dinheiro do dono"
Sempre tenha uma regra na
cabeça: é fundamental que você separe a sua vida pessoal do caminho que a
empresa precisa seguir. Por isso, nada de usar o caixa do negócio para pagar
contas particulares.
“Mas caso a empresa já pague
mensalmente débitos que deveriam sair do seu salário, coloque essas despesas
nos custos fixos para que o lado financeiro do seu empreendimento fique
redondo. Analise se isso não está sacrificando o seu negócio e, se estiver, é hora
de recalcular os seus gastos”, recomenda Rosolem.
4.
"Investimento no negócio é gasto"
Mesmo acreditando que a
empresa está indo muito bem e não precisa de mudanças, os empresários não devem
passar por cima de oportunidades de investimentos. “Isso costuma acontecer
quando são tomadas decisões baseadas em instintos emocionais, outro erro que
pode levar a empresa para o buraco”, conta Zeidan. Quando bem feito, um
investimento nunca atrapalha os negócios.
5.
"Vou insistir neste projeto mesmo com prejuízo"
O empreendedor pode ser
apaixonado pelo seu negócio. Mas é preciso retroceder quando as coisas não vão
bem. “Em casos de empresas que não rendem lucros, ou que estão dando prejuízos,
é preciso repensar o negócio. Esse resultado pode ser consequência, também, da
falta de projetos e de novas fontes de financiamento”, lembra Zeidan.
6.
"Quem decide tudo é o dono"
Repare nas empresas bem
sucedidas: muitas delas elevam à posição de sócio empregados chaves na
organização, o que traz satisfação em fazer parte da equipe. “Não siga a
cultura de controle comum no empresário brasileiro. Não querer dividir o poder
dentro da organização é reflexo do medo do crescimento e de não saber delegar.
Não se orgulhe de decidir tudo sozinho, pois essa atitude revela uma péssima
escolha em quais projetos você deve concentrar seu tempo”, aconselha Zeidan.
7.
"Atendimento é um detalhe"
De nada adianta todo o
esforço nos bastidores do negócio, se na hora de se relacionar com o cliente
você não se sair bem. “Empresário deve ter paciência para entender as
exigências dos clientes. Por isso, é essencial que você o trate bem”, pondera
Rosolem.
Uma boa estratégia para
agradá-lo, inclusive, é planejar o seu preço de venda com margem para dar
descontos quando o cliente pedir. “Mas não queira ser tão bonzinho a ponto de
financiar demais a compra. Antes de tomar essa atitude é preciso fazer cálculos
para saber se a empresa terá dinheiro para arcar com essa despesa”, diz, ainda,
o profissional.
8.
"Ser empreendedor não influencia no sucesso"
Há ainda outro fator muito
importante para uma empresa saudável: ser empreendedor. “É preciso que você
levante os seus pontos fortes e fracos para saber se você tem jeito para esse
papel. Não adianta seguir apenas seu feeling. Isso é um grande erro. E
lembre-se de que, para dar certo, você precisará ter conhecimento sobre a sua
empresa, sobre o seu produto, e sobre finanças”, conta Biagio, professor da
Business School São Paulo.
É bom termos um espaço para trocarmos idéias sobre a "saúde" e comportamento das pequenas e médias empresas. Particularmente, tenho observado que essas empresas tem problemas relacionado à uma administração familiar, fontes de curto prazo financiando investimentos de longo prazo, a não analise da eficiência operacional e capacidade de geração de caixa, além da diferenciação entre lucro financeiro X lucro econômico.
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