NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES


Notícias e Informações postadas em 01/10/2012

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Visando proporcionar um meio de comunicação da classe Contábil e sociedade em geral a UESB, por intermédio do Curso de Ciências Contábeis fará realizar no período de 15 a 19 de outubro de 2012 o evento 6ª SEMANA DE CONTABILIDADE DO SUDOESTE DA BAHIA, com o tema: NOVAS TENDẼNCIAS PARA A CONTABILIDADE, onde se discutirá o momento atual após a implantação das mudanças referidas acima.

Durante a realização do evento serão realizados diversos mini cursos e palestras e será dada a oportunidade para a apresentação de trabalhos científicos por parte de discentes, professores e todos quantos tenham interesse em manifestar seu pensamento e suas ideias em favor da Ciência Contábil.

 

Programação

DIA 15.10.2012  SEGUNDA-FEIRA 
15 hs  às 18 hs – MINICURSOS 

19 hs  às  22 hs - MINICURSOS 
Seminário com Professor Flávio Dantas:
Semiótica na Comunicação entre a Contabilidade e os seus Usuários

LOCAL: UESB.

DIA 16.10.2012  TERÇA-FEIRA 
18:30 às 22:30 h – APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 
LOCAL: AUDITORIOS I e II – MÓDULO DE SALA DE AULAS ANTÔNIO LUIZ DOS SANTOS - UESB.

DIA 17.10.2012  QUARTA-FEIRA 
19:00 h – FORMAÇÃO DE MESA, CERIMÔNIA DE ABERTURA; 
19:30 h – MOMENTO CULTURAL; 
20:00 h – CONFERÊNCIA DE ABERTURA: “Novo ordenamento contábil brasileiro: principais desafios da convergência com o IFRS.”, Com o Auditor da Price waterhouse Coopers  PwC, Sr. JOÃO FRANCISCO LEITE AMARAL.
LOCAL: TEATRO GLAUBER ROCHA - UESB.

DIA 18.10.2012  QUINTA-FEIRA 
18:30 às 19:30 h – APRESENTAÇÃO DE TRABALHO CIENTÍFICO 
19:45 h – MOMENTO CULTURAL 
20:15 h – PALESTRA: “O SPED e as mudanças na relação com o Fisco.”, Com o Auditor da  Price waterhouse Coopers  PwC, Sr. MATHEUS SIMÕES GONÇALVES DA SILVA. 
LOCAL: TEATRO GLAUBER ROCHA - UESB.

DIA 19.10.2012  SEXTA-FEIRA 
18:30 h ás 19:30 h – APRESENTAÇÃO DE TRABALHO CIENTÍFICO 
19:45 h  às 20:15 h - MOMENTO CULTURAL 
20:30 h  – FORMAÇÃO DE MESA 
20:45 h – PALESTRA DE ENCERRAMENTO: “Implicações Contábeis e Fiscais da Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade para as Internacionais.”, com o Professor PAULO EDUARDO VILCHEZ VICECONTI.
LOCAL: TEATRO GLAUBER ROCHA - UESB.

http://www.uesb.br/eventos/semanadecontabilidade/?pagina=principal

Jovens estudam humanas, mercado pede exatas
Estudo mostra quais são as profissões que têm sido mais demandadas e em que áreas os salários estão subindo ou caindo
Fernando Dantas, da Agência Estado
As profissões das áreas exatas e técnicas estão com a demanda em alta no Brasil, segundo estudo baseado nos Censos de 2000 e 2010, realizado pelo economista Naercio Menezes Filho, do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper)e Universidade de São Paulo (USP).
Por outro lado, o aumento da oferta de profissionais acima da demanda do mercado fez com que os salários caíssem entre 2000 e 2010 em profissões não ligadas à área técnica, como Administração, Comunicação e Jornalismo, e Marketing e Publicidade, com quedas de respectivamente 17,8%, 14,1% e 7,4%
No topo da remuneração entre todas as formações universitárias em 2010, estavam profissões como Medicina, graduados em academias militares, Engenharia Civil e Odontologia, com salários mensais médios de respectivamente R$ 6.952, R$ 6.359, R$ 4.855 e R$ 4.854.
"Há mais demanda na área de exatas, mas a oferta está crescendo mais rápido na área de humanas", comenta Menezes.
[...]
Apesar de se constatar no Brasil um apagão de mão de obra qualificada, o salário real médio de quem tem o ensino médio completo caiu de R$ 1.378 em 2000 para R$ 1.317 em 2010. Da mesma forma, os diplomados no curso superior viram seu rendimento médio cair de R$ 4.317 em 2000 para R$ 4.060 em 2010. Se o ganho de quem tem o ensino médio ou grau universitário caiu, é um sinal de que a demanda por qualificação recuou - o que aparentemente contradiz a o fenômeno do apagão de mão de obra.
[...] Na verdade, há algumas profissões de grau universitário extremamente demandadas, nas quais a oferta de mão obra cresceu insuficientemente de 2000 a 2010. "São as profissões que o país está pedindo", diz Menezes Filho.
Proporção
É o caso, por exemplo, da Engenharia Civil. [...] A alta da demanda fica claro na evolução salarial da categoria no período, com elevação de 20,6%. Em 2010, na média, um engenheiro civil ganhava 211% a mais do que os trabalhadores apenas com ensino médio completo. Em 2010, essa vantagem subiu para 266%.
[...] Medicina, que está no topo de rendimento, e também tem a menor taxa de desemprego entre as profissões. [...] o salário deu um salto de 18,13%.
Algumas profissões fora da área técnica, porém, tiveram aumento de oferta com queda de salário [...]. Em Administração, por exemplo, houve um salto de 594 mil para 1,473 milhão. A profissão passou de 11,6% do total dos diplomados para 14,6% entre 2000 e 2010. A oferta tornou-se excessiva, como fica claro pelo recuo de 17,8% na remuneração.
Em hotelaria, alimentação e turismo, o contingente diplomado quase quintuplicou, fazendo com que a remuneração caísse 22,6%, para R$ 2.585, em 2010.
Impacto nos salários. Algumas profissões rentáveis também tiveram um salto tão forte na oferta de novos profissionais entre 2000 e 2010 que acabaram sofrendo impacto na remuneração. O número da atuários no País aumentou seis vezes em dez anos, de 2,1 mil para 12,5 mil. A profissão é bem remunerada, sendo a sexta no ranking, com ganho médio mensal de R$ 4.723 em 2010. Ainda assim, a remuneração média caiu 11,5% desde 2000.
[...]
Ele nota que é mais barato abrir cursos universitários em áreas não técnicas "Dá para criar uma faculdade de Economia só com professores e livros, mas Medicina e Engenharia precisam de materiais, máquinas, equipamentos e tecnologia - estamos formando muitos administradores e poucos engenheiros".
Contabilidade é essencial para a sobrevivência de empresas
 Procurar um escritório especializado pode definir o sucesso ou fracasso de um negócio
 A grande maioria das empresas brasileiras, principalmente as de pequeno e médio porte, ainda não entendeu que a contabilidade é um instrumento vital para a sua continuidade. ''É comum as pessoas abrirem um negócio sem antes procurarem uma empresa de contabilidade. Este primeiro passo pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de um negócio'', afirma o empresário da contabilidade e professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Claudenir Tarifa Lembi. Para ele esta ''falha'' é uma das principais causas do alto índice de mortalidade de empresas no País. Segundo o Sebrae, mais de 70% das empresas fecham as portas nos primeiros 5 anos.
[...]
 Lembi explica que faz parte do trabalho da contabilidade controlar e organizar uma empresa. ''Por isto, hoje usamos o termo controler'', comenta. Cabe a ela (contabilidade):
·         Administrar os direitos e deveres;
·         Controlar as vendas;
·         Organizar finanças, contas, impostos, taxas;
·         Deixar claro para a empresa o valor de seus ativos, passivos, receitas, custos e despesas, a rentabilidade e lucratividade.
 Uma boa administração, afirma, precisa estar apoiada em três bases firmes: contabilidade, recursos humanos e planejamento.
 Ele conta que, tanto as empresas que já estão no mercado, quanto as que estão começando agora ''pecam'' ao não estudar o negócio onde pretendem investir. ''Outro dia perguntei para um empresário porque seu produto tinha aquele preço. Ele me respondeu que era porque a concorrência praticava o mesmo valor e não tinha ideia do custo real. Então, como ele vai saber quanto e se está ganhando, como planejar o futuro do negócio?'', relata para ilustrar a despreocupação de alguns com a contabilidade.
O presidente do Sescap Londrina, Marcelo Esquiante acrescenta que, [...] ''As empresas, principalmente as de pequeno porte, não entendem o negócio que têm. Acham que a contabilidade é uma obrigação chata imposta pelo fisco e que não precisam dela, que não será relevante para o futuro. Um erro que coloca em risco qualquer empreendimento. Quem não investe hoje em controladoria está com os dias contados'', completa.
[...]
 Fonte: Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoria, Perícias e Contabilidade de Londrina - Sescap-Ldr
 
 
Prazo para PMEs se adequarem ao IFRS está se esgotando
PMEs que não convergirem para o novo sistema poderão ser multadas
O prazo para a aplicação do novo padrão contábil para as pequenas e médias empresas, o IFRS (International Financial Reporting Standards), em vigor desde janeiro de 2010, vence em janeiro de 2013. Apesar do largo período para adequação, poucas empresas cumpriram a determinação baixada pelo Banco Central e regulamentada por portaria do Conselho Federal de Contabilidade, o CFC. E, em caso de fiscalização, poderão ser multadas.
O processo de convergência obriga todas as empresas brasileiras e órgãos da Administração Pública a adequarem suas Demonstrações Financeiras para o padrão Internacional, destacando que as Pequenas e Médias Empresas possuem uma norma internacional compilada e sintética (IFRS PME), mas que traz os mesmos conceitos da norma integral. “O ritmo desta convergência é ditado pelos Órgãos reguladores, que adotaram procedimentos diferentes”, acrescenta Luís Fagundes, gerente da FTI Consulting, empresa de consultoria de negócios global que se dedica a ajudar as organizações a proteger e ampliar o valor de sua empresa em um ambiente jurídico, regulatório e econômico cada vez mais complexo
Como exemplo Fagundes cita a CVM e Susep, que regulamentaram a adoção do IFRS inclusive nos balanços individuais. Já o Banco Central, lembra o executivo da FTI Consulting, foi mais cauteloso e exigiu a adoção nos Balanços Consolidados apenas de Instituições de Capital Aberto ou que são obrigadas a Constituição de Comitê de Auditoria e estão sendo exigidas desde o Balanço de 2010. “No caso das Pequenas e Médias Empresas, o CFC imprimiu um ritmo mais lento para a implantação das mudanças, e poucas empresas atendem a esta exigência no momento”, afirma o executivo.
Demonstrações financeiras e contábeis bem elaboradas trazem informações importantes para a tomada de decisões de investidores ou usuários destas informações como bancos, sócios, governo etc. Alguns negócios, principalmente quando envolvem pequenas e médias empresas, não são efetivados ou são após grandes dificuldades devido à falta de informações precisas sobre as atividades da empresa na contabilidade. “O empresário brasileiro não dá a devida e necessária importância a contabilidade, ao contrário do investidor estrangeiro. Para este último, a contabilidade é assunto sagrado por demonstrar a transparência e rentabilidade da empresa, além de revelar a sua real credibilidade”, assegura Fagundes.
“Vivemos um momento de amadurecimento na utilização das Normas Internacionais, as empresas estão trabalhando na melhoria da utilização dos conceitos inseridos nas IFRSs e os Órgãos Reguladores estão acompanhando de perto a geração e publicação destes novos Demonstrativos, alguns como a CVM, já estão aplicando multas pela não entrega no prazo”, revela o executivo da FTI Consulting.
O processo é irreversível e todas as empresas deverão se adaptar e estarem preparadas para produzir demonstrações financeiras e contábeis com números que retratarão com maior clareza e transparência a real situação financeira e patrimonial da empresa.


Notícias e Informações postadas em 28/09/2012
 


Contabilidade, o "controle remoto" da empresa.

A importância da contabilidade na empresa e suas funções.

Muitas pessoas desconhecem a verdadeira função da contabilidade, se pegarmos a definição da palavra "contar" no dicionário, encontraremos três significados: mensurar algo em números, comunicar algo para outra pessoa e confiar, no sentido de contar com alguém, e se repararmos, a contabilidade possui todas essas funções.

A contabilidade controla e organiza uma empresa, ela administra os direitos e deveres, controla as vendas, organiza finanças, contas, impostos, taxas, além de deixar claro para a empresa o valor de seus ativos, passivos, receitas, custos e despesas, a rentabilidade e lucratividade, e através disso, pode encaminhar para realizar um bom planejamento tributário. Controla a vida econômica, financeira e patrimonial da empresa.

As funções da contabilidade envolve mais coisas do que podemos imaginar, e são muito importantes para a empresa, são as estruturas de uma empresa, onde um erro pode chegar ao ponto de incriminar a mesma, mas uma boa contabilidade pode trazer maior precisão das informações contidas no Balanço Contábil, e pode ser uma prova a favor da empresa nos mais variados embates em que estão sujeitos (administradores, gerentes) , provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva, ou com abuso de poderes.

Portanto a contabilidade realmente mensura, ou seja, fornece dados e números relativos a tudo que se passa na empresa, comunica, já que além de contabilizar os fatos, também serve para condensar os mesmos e comunicá-los, e é confiável  pois testa a veracidade das informações. O verdadeiro objetivo da contabilidade é fornecer informações a respeito dos patrimônios da empresa, já que isso é muito importante, se um investidor quiser investir em uma empresa ele tirará base dos relatórios feitos pelo contador, para saber se vale realmente a pena investir.
A contabilidade influência na tomada de decisões ?

A contabilidade nada mais é que um processo de registro organizado das transações efetuadas pela empresa, onde exige muita transparência e conhecimento na área. Gerencia todas as funções fiscais e contábeis da empresa, administrando e organizando as finanças, priorizando pagamentos, de fornecedores, impostos e taxas, controla contas a pagar e receber, e é responsável em organizar as finanças evitando problemas financeiros, o que geralmente ocorre em empresas grandes. A contabilidade é necessária para toda e qualquer empresa independente do seu porte, seguimento e da sua forma de tributação.

      Atualmente, a contabilidade é considerada a linguagem dos negócios, pois é a forma normalizada de tratar e apresentar as informações financeiras das empresas, e é a ferramenta principal para quem quer gerenciar e obter o controle da situação financeira da organização em que atua. Uma organização jamais irá alcançar seus objetivos sem o controle de suas finanças, avaliando se deve reduzir custos ou realizar novos investimentos, e é neste momento que a organização deve consultar sua contabilidade para realizar um estudo sobre essas informações.

      O objetivo principal da contabilidade é permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Avaliando o resultado e o desempenho da empresa oferece diretrizes para a organização, para que assim seja realizada a tomada de decisão. Cada um dos relatórios financeiros gerados pela contabilidade analisa a companhia sob uma perspectiva diferente e dá uma visão importante e diferenciada sobre a sua saúde financeira.

      As principais demonstrações geradas pela contabilidade são o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulado, e a Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos. Independente do porte das entidades, todas devem possuir a contabilidade para que sejam coletados os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões dentro da organização.

      As organizações exigem funcionários especializados em vários segmentos, porem nas empresas de grande porte, isso se torna mais comum por efeito da complexidade de suas operações. Para maior desempenho e produtividade, qualquer empresa necessita de setores especializados, tais como a Contabilidade, Financeiro, Administrativo, Faturamento e Operacional, por fim evitando prejuízos e o fracasso da organização. Portanto de acordo com seus princípios, a contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa.


Autoras:
Ariane Souza Matsunaga
Karla Dias Lemos


Como preparar sua empresa para crescer

Criar novos modelos de negócios na hora certa é a chave para crescer, segundo professor da Fundação Dom Cabral


Priscila Zuini, de
Com a economia mundial cambaleante, fazer uma pequena empresa crescer pode ser um desafio. “É preciso fazer a empresa crescer de forma sustentada e sustentável”, afirma Luiz Augusto Lobão Mendes, professor da Fundação Dom Cabral, durante palestra do evento PME Summit, em São Paulo.

Para Mendes, vive-se um ambiente de hipercompetição, em que sustentar uma vantagem competitiva não é suficiente. “É preciso criar novos modelos de negócios a todo momento”, diz. Durante o evento, o professor falou sobre como adotar uma estratégia de crescimento capaz de fazer sua empresa prosperar por mais tempo. “Só empresas excepcionais conseguem pensar seu crescimento antes que ele seja necessário”, explica.

Há quatro fatores essenciais para que as pequenas empresas comecem a pensar em seu crescimento. O primeiro deles é estar pronto a agir em situações críticas. “É preciso capacidade de enxergar mudanças antes que elas se tornem óbvias demais”, diz.
Além disso, o professor coloca as capacidades de gerar sucessão e de enfrentar e se adaptar em períodos de crise como elementos motores do crescimento.

Cuidados
Muitas vezes, o que impede sua empresa de se desenvolver pode ser algo que está dentro da própria companhia. “O inimigo está dentro das organizações. O primeiro fator de perda de crescimento é arrogância. Antes do resultado financeiro, a diferenciação, os talentos e a relevância no mercado vão se perdendo”, afirma.

Outro problema bastante comum é o desvio do foco, que acontece quando a base de clientes, os canais de vendas, a concorrência e os ativos precisam ser diferente daquilo que a empresa já faz.

Planejamento
O primeiro passo, para Mendes, é concentrar-se em um plano. “O planejamento formal traz resultados melhores, capacidade de inovação e desenvolvimento de novos produtos. Ter um plano não significa engessar a empresa, mas ter um alinhamento com todos”, explica.

Comece definindo uma ideologia, ou seja, as definições empresariais básicas, como missão, valores, comportamentos e atitudes. Responda, em seguida, o que é o seu negócio e qual a sua ambição estratégica. Por fim, o professor recomenda uma análise dos ambientes interno e externo.

O passo-a-passo
O primeiro ponto é avaliar os seus colaboradores. “Parece óbvio, mas quando falo de pessoas falo de uma nova forma de trabalhar a relação com essas pessoas. Tem que ser motivado por desafios, por uma causa importante, para aproveitar ao máximo a capacidade de cada um”, diz.

O segundo passo é debruçar-se sobre os processos que estão estabelecidos na empresa. “Os processos não podem falhar. Se não forem estáveis, o crescimento é uma dor”, explica.

Ainda nesta investigação, avalie o sistema de informação que te ajuda a tomar decisão. “A ideia é ter o mínimo de informação confiável sobre a nossa organização para que a qualidade de decisão seja melhorada”, indica o professor.

O terceiro passo é ter um projeto financeiro de crescimento, assim como acesso a fontes de capital. Em seguida, olhe para o seu cliente e aprenda como ele age. “Precisa aprender a conhecer o cliente, como ele usa, compra, descarta e avalia risco.”

O último passo é estabelecer um bom modelo de governança. “Muitas pequenas empresas ainda não pensam nisso, mas, para ter acesso a capital e investidores, precisa apresentar um bom modelo de governança”, diz.

Com um projeto em mãos, é importante ainda fazer um controle periódico do desempenho do negócio e do projeto estratégico de crescimento.



Notícias e Informações postadas em 26/09/2012

Contabilidade em evidência

Será que hoje em dia o contador tem que entender um pouco mais de TI ou o profissional de TI um pouco mais de contabilidade e tributos? , diz Hugo Amano (na foto), diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brazil
Zulmira Felicio
Será que hoje em dia o contador tem que entender um pouco mais de TI ou o profissional de TI um pouco mais de contabilidade e tributos? , diz Hugo Amano, diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brasil. Seu questionamento se baseia no fato de que em se tratando das regras contábeis, as informações seguem conceitos estabelecidos nas Normas Internacionais de Contabilidade ou, simplesmente, International Financial Reporting Standards (IFRS).

Já no caso das obrigações acessórias, nos últimos anos, o Fisco, através dos Projetos Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), vem exigindo cada vez mais atenção e cuidado por parte dos profissionais contábeis, representados por contadores, técnicos contábeis, auditores e consultores.

"Atualmente, a contabilidade é uma das profissões de grande evidência, em virtude das recentes alterações nas regras contábeis, e também com a criação de importantes e relevantes obrigações acessórias por parte do Fisco. A informação gerada pela contabilidade passou a ter impactos ainda maiores para as empresas", pondera Amano.
Para entender um pouco melhor esse novo cenário, o diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brasil traçou uma linha do tempo com as principais obrigações acessórias que influenciaram a vida do profissional contábil nos últimos anos.

Amano recorda-se que, inicialmente, os profissionais contábeis trabalhavam a Declaração das Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) via formulário. Com o tempo, surgiu a declaração a ser entregue via disquete, e hoje o processo acontece por meio da Internet. "Apesar de ser uma declaração tradicional, a DIPJ vem sofrendo constantes alterações com a criação de novas fichas que exigem cada vez mais informações" acrescenta Amano.

Declarações
A partir de janeiro de 1997, surgiu a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), na qual é preciso notificar todos os pagamentos de tributos federais. A entrega da DCTF até 2004 era trimestral, de 2005 a 2010 tornou-se mensal ou semestral e, desde 2011, somente mensal.

Ainda, em janeiro de 1999 foi criada a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Com prazo de entrega mensal a guia contém os dados da empresa e dos trabalhadores, os fatos geradores de contribuições previdenciárias e valores devidos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), bem como as remunerações dos trabalhadores e valor a ser recolhido ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“Desde 2003, para as construtoras, incorporadoras, imobiliárias e administradoras de imóveis foi instituída a Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob), pela qual estas empresas devem informar uma vez ao ano os dados sobre as transações de imóveis realizadas durante o período", aponta Amano. Dois anos depois, o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) teve o prazo de entrega trimestral ou semestral. De 2006 a 2009, a entrega tornou-se mensal ou semestral e, a partir de 2010, apenas mensal.

De 2009 para cá, o Projeto Sped definiu as seguintes entregas: o Sped Contábil (anual), seguida do Sped Fiscal (mensal) e, mais recentemente, a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da Cofins (mensal). "Somente com a evolução das obrigações acessórias federais, os contabilistas já acumularam significativo volume adicional de trabalho, isso sem citar outras obrigações estaduais e municipais e as notas fiscais eletrônicas", avalia Amano.

As informações fornecidas por meio digital ao Fisco devem estar devidamente conciliadas com a contabilidade e escrita fiscal da empresa, uma vez que quaisquer inconsistências entre as informações apresentadas será motivo para a empresa receber uma notificação para prestar esclarecimentos.

Na opinião do diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brasil, frente a esse "crescente número de obrigações acessórias exigidas pelo Fisco e regras dos IFRS, o especialista da área deve estar cada vez mais preparado para atender a demanda, ressaltando que o mercado tende a selecionar e premiar os profissionais de melhor destaque na carreira", declara.

CFC LIBERA GABARITOS DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

Em 26/09/2012 o CFC libera gabaritos do exame de suficiência realizado no último domingo.

Vejam abaixo o gabarito da prova de Bacharel em Ciências Contábeis:



Matéria completa:



Notícias e Informações postadas em 24/09/2012

3 empresas são destaque em prêmio de transparência contábil

Depois de eleitas entre as 20 companhias mais transparentes no aspecto contábil, as empresas Usiminas, JSL logística e Eletrobras Furnas foram escolhidas os destaques do prêmio Troféu Transparência.

A premição é concedida pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), pela Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e pela Serasa Experian. O evento ocorreu anteontem em São Paulo e contou com a participação de 450 executivos.

No total foram 2.000 balanços analisados, para escolher, em uma primeira etapa, as 15 companhias abertas e cinco fechadas que se destacaram na divulgação das demonstrações financeiras.

As empresas escolhidas são organizações que superaram os princípios básicos na divulgação de suas informações contábeis, um número ainda restrito diante do mercado brasileiro, segundo os organizadores do prêmio.

A análise dos balanços leva em conta critérios como: qualidade e grau das informações contidas nas demonstrações financeiras e notas explicativas dos balanços; transparência das informações prestadas; qualidade do relatório da administração; ressalvas no parecer dos auditores independentes, divulgação de informações adicionais, como sociais e ambientais, não exigidos legalmente, mas importantes para o negócio.

QUEM SÃO AS 20
Entre as companhias abertas com faturamento superior a R$ 5 bilhões, foram escolhidas: Braskem, Sabesp, CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), Embraer, Gerdau, Natura, Petrobras, Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais) e Vale.

Com faturamento até R$ 5 bilhões foram selecionadas BM&FBovespa, Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Cosan, JSL e Localiza Rent a Car.

Na categoria empresas de capital fechado, foram escolhidas Alberto Pasqualini - Refap, Eletrobras Eletrosul, Eletrobras Furnas, Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) e Samarco Mineração.

O prêmio existe desde 1997 e visa estimular a melhora da qualidade dos balanços contábeis. São várias etapas de seleção e análise que contam com a participação de alunos do último ano do curso de Contabilidade da FEA, integrantes do Mestrado e do Doutorado da USP até especialistas da Fipecafi e da Anefac.

Fonte: Folha de S.Paulo

Uma classe média mais negra

Antes concentrados na base da pirâmide de rendimentos, os negros são 80% dos 35 milhões de pessoas que subiram socialmente, apontando para um país mais homogêneo


Flávio Costa, Mariana Brugger e Natália Martino



Há dez anos, os cariocas Edilson Martins Pinto, 41 anos, e Vera Lúcia Nascimento, 42, começaram a namorar. Ele, um designer freelancer, e ela, psicóloga formada que trabalhava como atendente de telemarketing, viviam uma vida sem luxos e dependiam da ajuda dos pais, especialmente quando resolveram se casar. Dois anos depois, nasceu Nina e a situação apertou. As famílias deram o enxoval e compraram as fraldas da criança. Em poucos anos, tudo mudou. Quando Daniel nasceu, em 2010, o casal dispensou até o chá de bebê. A família de Edilson faz parte dos 80% dos negros que ascenderam à classe média segundo a pesquisa da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, divulgada na semana passada. No total, 35 milhões de brasileiros subiram para essa faixa social na última década.

[...]

A ascensão dos negros é um dos fenômenos mais importantes da nova classe média. Agora, eles são mais da metade dos integrantes dessa faixa social que há dez anos era 38% da população e hoje chega a 53%, ou 104 milhões de pessoas. É um grupo que detém uma massa de renda de R$ 680 bilhões. Desse total, R$ 352,9 bilhões são rendimentos de negros, quase o dobro do que os R$ 158,1 bilhões verificados há uma década. “A população negra era maioria absoluta da classe D e com a diminuição da desigualdade nos últimos anos é natural que ela tenha alcançado melhoras econômicas mais substanciais”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto de Pesquisas Data Popular, que subsidiou a pesquisa da SAE. Ao contrário do grupo de baixa renda que apenas tenta sobreviver, quem sobe para a classe média se preocupa com o futuro, em como manter os ganhos alcançados e em ascender mais. Eles começam a ter acesso a planos de saúde e investem em educação.

[...]


Visão de futuro

A revolução econômica do Brasil dos próximos 15 anos já começou. Conheça quais são as mudanças a caminho e o papel do ministro Fernando Pimentel nesse processo.


Por Guilherme BARROS

O ano é 2027. O Brasil sagrou-se heptacampeão mundial no futebol, está entre os dez países com maior número de medalhas na Olimpíada, finalmente ganhou um prêmio Nobel e já é a quarta economia global, só superado por China, Estados Unidos e Japão. O termo Brics já é coisa do passado e dá vez à sigla Cheujabal, grupo formado por China, Estados Unidos, Japão, Brasil e Alemanha, os países que dão as cartas no planeta. A ex-presidenta Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar o cargo, acaba de cumprir o seu segundo mandato consecutivo na Secretaria-Geral da ONU. A descrição pode parecer excessivamente otimista, mas, daqui a 15 anos, tudo isso pode se tornar uma realidade tão corriqueira como o celular e a internet são hoje na vida do País, inimagináveis em 1997, quando nascia a revista DINHEIRO.

Para o Brasil, que já teve avanços consideráveis nesta última década e meia, mudar de patamar no tabuleiro do mundo vai depender da forma como será conduzido neste e nos próximos três governos. Mas as cartas principais, desde já, estão na mesa da presidenta Dilma e de sua equipe econômica. Depois de baixar os juros ao menor nível da história e incentivar o consumo com a redução temporária de impostos e encargos trabalhistas, driblando os efeitos da crise nos países desenvolvidos, o Planalto começa a atacar os principais entraves para o desenvolvimento do País a longo prazo. 

A ordem de Dilma é reduzir o chamado custo Brasil e incentivar o investimento das empresas, garantindo a competitividade internacional e, claro, os empregos dos brasileiros no futuro. “Está havendo uma grande mudança estrutural na matriz econômica. Isso vai, com certeza, levar o País a alcançar um novo patamar de competitividade”, disse à DINHEIRO o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. É dele a missão de tentar enxergar e pensar o longo prazo no País. Aos 61 anos, esse economista mineiro é amigo de Dilma desde a década de 1960, quando atuaram juntos na oposição à ditadura militar. Pimentel tem feito a interlocução com o empresariado para atrair novos investimentos. 

[...]

“Não é mais possível conviver com esse caos tributário”

Após ter fechado o novo regime automotivo, Fernando Pimentel, ministro do Desenvovimento, parte para novos desafios. As palavras-chaves são competitividade e inovação. O grande desafio é o de aumentar o investimento no País. “Os empresários já estão tendo que investir mais.” A próxima frente de batalha de Pimentel será a reforma tributária, em especial do ICMS. Ele falou com a DINHEIRO. Confira os principais trechos da entrevista.

[...]

Matéria completa:


Notícias e Informações postadas em 23/09/2012



Neurociência ajuda empresário a mexer com o emocional do consumidor e a aumentar as vendas

O professor Pedro Calabrez dedica-se a estudar a neurociência aplicada ao consumo

DANIEL FERNANDES, ESTADÃO PME  

Pedro Calabrez é professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) especializado em estudar algo que até pouco tempo atrás era uma expressão típica de filmes de ficção científica: 'neurociência aplicada ao consumo'. Se antes o assunto era restrito a poucas empresas de vanguarda, hoje o termo ganha cada vez mais importância no mundo dos negócios.

"A neurociência é o conjunto de campos científicos que estudam o cérebro dos animais. E quando você fala sobre neurociência aplicada ao consumo, isso significa que a gente estuda o cérebro do animal mais interessante que existe que é o ser humano", afirma.

De acordo com o especialista, por exemplo, foi por meio do estudo do consumidor que se tornou evidente o mecanismo de tomada de decisão do consumidor - ao contrário do que a maioria pensa, esse processo não se dá de maneira racional. "A tomada de decisões é muito influenciada pelo emocional, por emoções. Quanto maior o engajamento emocional do cliente com a sua empresa, maior a propensão dele comprar", analisa Calabrez.

Mas o professor da ESPM faz uma importante ressalva. "Essas emoções precisam ser positivas. Somos um bicho altamente social e muito influenciado pelas pessoas ao redor. Se o sujeito entra na loja e o funcionário está com cara de cemitério, triste, a propensão de consumir será menor. Ao contrário, se o ambiente estiver com funcionários bem-humorados, a propensão aumenta", conclui.
Chega de conversinha com o cliente

Não adianta fazer pose de empresa moderninha e preocupada com a opinião do consumidor quando não se faz o básico — garantir sua satisfação

Renato Romeo

 Parece que as empresas andam um bocado carentes de atenção. Percebi isso semanas atrás. Eu passava uns dias no campo com a família, aproveitando as férias escolares das crianças.

Quando precisava vir à cidade, tomava um ônibus para São Paulo, numa viagem que durava pouco mais de 1 hora. No ônibus, para onde eu olhasse havia cartazes dizendo coisas como "fale conosco", "deixe suas sugestões", "entre no nosso site","siga-nos no Twitter e no Facebook".

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Não tem nada de errado em querer manter os canais de comunicação abertos. O problema é se preocupar mais com isso do que em entregar aquilo que o cliente espera — produtos e serviços de qualidade, com preços competitivos e no prazo combinado. Quando não se dá conta do básico de um negócio, não adianta fazer pose de empresa moderninha e preocupada com o consumidor.

[...]


Brasil é o que mais sofre com freada

Consultorias dizem que desaceleração preocupa

JAMIL CHADE, ENVIADO ESPECIAL / LONDRES - O Estado de S.Paulo

O Brasil foi o país entre as 25 maiores economias emergentes que mais sofreu com a desaceleração da economia mundial nos últimos 12 meses e agora está em uma encruzilhada em relação ao seu modelo de crescimento. Essa é a avaliação de novas previsões apresentadas pela consultoria Ernst & Young, Oxford Economics e pela Economist  [ ...]

Dados apresentados a investidores apontam um cenário considerado preocupante. Segundo a Oxford Economics, 2012 será marcado por uma desaceleração forte da economia brasileira. A expansão não passaria de 1,5%, contra uma estimativa inicial de mais de 4%.

"O Brasil foi provavelmente o país que mais sofreu nos últimos 12 meses (entre os grandes mercados emergentes)", indicou o estudo da Ernst&Young. "Apesar de reduzir a taxa básica de juros de 12,5% e implementar um programa de estímulo fiscal substancial, a atividade doméstica permanece muito fraca, em especial no setor industrial."

"A produção industrial caiu em comparação a cada trimestre pelos últimos cinco trimestres e mais estímulo é provável", indicou. A queda é de fato generalizada entre os emergentes, que passaram de uma expansão prevista de 5,9% em 2012 para 4,7%.

Mas, para voltar a ter um bom desempenho, analistas alertam que o Brasil não pode depender do mercado externo. "A economia brasileira está parada", afirmou Robert Ward, diretor de Previsões Globais da Economist Intelligence Unit.

Competitividade. "Chegou o momento de decisões difíceis serem tomadas", indicou. "Todos os países sofreram com a nova etapa da crise e está claro que parte dessa desaceleração está relacionada com o cenário internacional. Mas existem temas internos brasileiros que precisam ser avaliados."

A principal aposta das consultorias para que o Brasil volte a crescer é a questão da competitividade de sua indústria e os problemas de infraestrutura. "Os gargalos na economia estão sendo evidenciados. O Brasil não pode permanecer como uma economia dependente de commodities, sob o risco de ir no caminho da Arábia Saudita ou Rússia", indicou Ward.
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Matéria completa: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-e-o-que-mais-sofre-com-freada,933694,0.htm

Notícias e Informações postadas em 22/09/2012

Proposta amplia crédito para microempreendedores individuais

Grupo de trabalho debate estratégias de financiamento para esse público
Dilma Tavares
O aumento de pesquisas do Sebrae sobre crédito para os microempreendedores individuais (MEI) e o cruzamento de informações por parte dos bancos públicos sobre como se dá essa oferta. Esses são alguns encaminhamentos que servirão de base para a proposta de ampliação de financiamentos para esse segmento, conforme ficou definido em reunião do Grupo de Trabalho (GT) que operacionaliza o MEI, nessa terça-feira (18), no Ministério da Previdência Social (MPS). A previsão é de que as propostas sobre os estudos sejam apresentados no próximo encontro, previsto para 17 de outubro.
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O grupo também vai analisar os resultados do Programa Crescer de Microcrédito Produtivo Orientado, criado em agosto de 2011 pelo governo federal e destinado a microempreendedores informais e MEI, além de microempresas com receita bruta de até R$ 120 mil. O programa, que usa 2% dos depósitos à vista e tem subvenção econômica, empresta até R$ 15 mil por operação com juros de 8% ao ano e taxa de abertura de crédito de 1% sobre o valor financiado.
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Segundo o secretário de Políticas de Políticas de Previdência Social do MPS, Leonardo Rolim, também será feito o cruzamento de dados entre a oferta de crédito aos empreendedores informais e MEI com Cadastro Único para Programas Sociais, do governo federal. Um dos objetivos é entender as dificuldades de acesso ao crédito por parte dos empreendedores e por que aqueles que estão obtendo financiamento continuam na informalidade. “O crédito é um dos itens de incentivo à formalização”, lembrou.

Expectativa de industriais melhora em setembro, diz CNI

Célia Froufe | Agência Estado

As expectativas dos industriais para o aumento da demanda, das exportações, de compra de matéria-prima e do nível de emprego apresentaram melhora em setembro não apenas na comparação com agosto, mas também em relação ao mesmo mês do ano passado. A melhora do humor foi verificada por meio do levantamento Sondagem Industrial, divulgado na manhã desta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para a demanda, a CNI identificou um crescimento das projeções de 58,5 pontos em agosto para 59,2 pontos este mês. Há um ano, o indicador estava em 58,5 pontos. Em um intervalo de 0 a 100 pontos, índices superiores a 50 pontos revelam otimismo e, abaixo, pessimismo em relação ao futuro. Dos 32 segmentos consultados (28 da indústria de transformação e quatro da extrativa mineral), os mais empolgados são os industriais do setor de bebidas, com 73,8 pontos. O único que apresentou pontuação inferior a 50 foi manutenção e reparação, com 39,7 pontos.

Houve leve melhora também dos prognósticos em relação às exportações, que passaram de 52,4 pontos em agosto para 52,6 pontos em setembro - em setembro de 2011 estava em 48,6 pontos. Em relação às compras de matérias-primas, o índice subiu de 55,2 pontos para 55,9 pontos do mês passado para este. Em setembro do ano passado, estava em 54,8 pontos. Já para o número de empregados, o indicador passou de 51,2 pontos para 51,8 pontos de agosto para setembro, acima também do resultado visto há um ano, de 51,6 pontos.

Vale é a única que ainda usa padrão dos EUA

Entre as 27 empresas brasileiras com ações negociadas em bolsas de Nova York, a mineradora Vale é a única que segue usando o padrão contábil americano, conhecido como US Gaap, no documento anual de informações (20-F) entregue para a Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários americana.
Todas as outras passaram a usar o modelo internacional IFRS, conforme permitido pelo regulador americano desde o fim de 2007 para empresas estrangeiras.
Ao apresentarem o balanço de 2011 no 20-F entregue este ano, foi a vez de Petrobras, Itaú e Bradesco se juntarem às demais empresas brasileiras, que já tinham decidido abandonar o US Gaap.
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Procurada pelo Valor, a SEC informou que mais de 300 empresas, de um total de 965 emissores estrangeiros registrados, já estão usando o padrão internacional.
A Vale foi questionada sobre a decisão de manter a divulgação em US Gaap e se isso teria relação com o fato de a norma contábil do IFRS sobre indústria extrativa ainda estar em discussão. Por meio de nota, a mineradora negou que a decisão tenha relação com isso e ressaltou que também traduz o balanço em IFRS envia para a SEC, ou seja, divulga nos dois padrões também nos Estados Unidos. "A nossa avaliação foi que os nossos investidores estavam mais acostumados com o modelo US Gaap e precisavam de tempo para se familiarizar com o novo modelo", afirmou a companhia.
Sem marcar data, a Vale diz, no entanto, que a tendência é que no futuro fique só com o IFRS.
Renê Coppe Pimentel, coordenador acadêmico do MBA Relações com Investidores da Fipecafi e do Ibri, diz que grandes empresas e bancos chegam a ter equipes com 15 a 20 pessoas só para atender regras ligadas à contabilidade internacional e formulários da SEC. "É bastante clara a economia de custo para a empresa", afirma, sobre as companhias que ficaram com um único balanço.
As empresas, por sua vez, até admitem que existe redução de gastos, mas garantem que esse não foi o principal fator que determinou a decisão de ficar apenas com o IFRS.
"Se tem um processo a menos, tem uma redução de custo. Mas é a homogeneidade da informação que faz uma diferença enorme. Se tiver um conjunto de princípios que levam a números diferentes, isso gera desinformação", afirma Rogério Calderon, diretor de controladoria do Itaú.
Alexsandro Broedel, diretor de controle financeiro do banco, acrescenta que a busca pela convergência também pode ser vista no balanço brasileiro, que segue as regras do Banco Central. "No que as que as normas locais permitem que se siga o IFRS, como em instrumentos financeiros, a gente aproxima", afirma.
Em nota, a Petrobras disse que a decisão não se deveu apenas a custos, mas para evitar o uso de dois padrões e para seguir a tendência mundial de uso do IFRS. A companhia destacou, entretanto, que apesar de não ser obrigatório, divulgou o balanço em dólares. (FT)
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 Fonte: Valor Econômico

Notícias e Informações postadas em 18/09/2012


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Curso de contabilidade está entre um dos preferidos pelos jovens

O curso de contabilidade é uma das 10 carreiras mais procuradas entre os jovens que vão prestar vestibular nas faculdades federais. A informação foi divulgada pelo Ministério da Educação, com base em levantamento do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), a partir do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). 

Entre o segundo semestre de 2011 e os primeiros seis meses deste ano, a procura pelo curso de contabilidade praticamente dobrou e ocupa agora a 8ª posição no ranking nacional, com 28 mil candidaturas. 
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"Hoje, o setor financeiro exige processos mais eficientes, dinâmicos e transparentes, o que torna o contador figura chave no organograma da maioria das empresas. Ainda mais agora, que estamos totalmente convergidos com a contabilidade internacional e que as transações nas bolsas ganham mais espaço, atraindo novos investidores. Esse movimento estimula a contratação de profissionais cada vez mais capacitados para preparar as demonstrações financeiras e auditá-las", diz Pocetti.

Os profissionais formados neste curso podem trabalhar com auditoria, contabilidade, controle, perícia ou ainda seguir a carreira acadêmica. O salário inicial é de aproximadamente R$ 1.800,00 como trainee. No entanto, a remuneração de um coordenador contábil pode chegar a R$ 13 mil e de um diretor, a mais R$ 30 mil. 


Proposta simplifica regras para abrir e fechar empresas
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A Câmara analisa o Projeto de Lei 3687/12, do deputado Irajá Abreu (PSD-TO), que busca reduzir a burocracia na abertura e no encerramento ("baixa") de empresas no Brasil. 

O texto autoriza a Receita Federal a firmar convênios com os conselhos regionais de contabilidade para criar um banco de dados de contabilistas. A ideia é que esses profissionais fiquem habilitados a inscrever empresas por meio eletrônico, sem uso de papel, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e no cadastro único de contribuintes. 

A inscrição deverá ser feita com uso de senha ou assinatura digital. Também caberá aos contabilistas o exame e a guarda de documentos, nos prazos legais, para eventual comprovação de dados. A remessa prévia de documentos em papel será dispensada. 

[...]

Fechamento de empresas
A proposta amplia as possibilidades de documentos que poderão ser apresentados para instruir os pedidos de arquivamento de empresas. [...]. 

O projeto também permite a apresentação dos documentos relativos à transformação societária, alteração de capital, incorporação, cisão e fusão. 

Irajá Abreu afirma que também é frequente se condicionar o andamento do processo de arquivamento da documentação societária nas Juntas Comerciais à apresentação de certidões negativas ou positivas com efeito negativo de débitos com tributos, seja da empresa ou de seus titulares e sócios. 

[...] 

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Matéria completa:


Governo simplifica abertura de empresas via Internet

[...]

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e com a Junta Comercial do Distrito Federal (DF), lançam o Projeto Integrar. O objetivo é reunir os órgãos envolvidos no processo de abertura da empresa e permitir acesso ao sistema de registro de empresas pela internet.

Dessa forma, os empresários poderão acessar o sistema de registro de empresas pela web, entregar os documentos na Junta Comercial que compartilhará a documentação com os demais órgãos envolvidos.

Segundo a presidenta da Junta Comercial do DF... [...]. “Queremos aumentar a produtividades e atrair investimentos para melhorar o ambiente de negócios no Brasil”, disse.

[...]. Quando isso ocorrer, a espera do empresário pela documentação, que atualmente é 49 dias, deve ser reduzida para nove dias.

Na primeira etapa [...], os empresários vão conseguir analisar a viabilidade de formalizar a empresa na internet. Nas [...] seguintes, devem preencher todas as informações de contrato social. [...] na última [...] será necessário comparecer à junta comercial. [...].

“Não será mais preciso bater de porta em porta e tirar várias cópias de documento. Teremos um cadastro unificado”, comentou Cristiane, [...].

[...]. A meta é que ele chegue a todas as unidades da Federação.

[...]


                              Notícias e Informações postadas em 17/09/2012


Para Delfim Netto, inflação encostará nos 5% em 2013
Estadão

O ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, afirmou à Agência Estado que a inflação em 2013 tende a ficar perto dos 5%, dado que a economia vai acelerar no próximo ano. "O nível de atividade estará rodando entre 3,8% e 4% no último trimestre deste ano ante o mesmo período de 2011. E é bem viável que o País avance 4% no ano que vem", comentou. Ele não acredita que o PIB suba até 5% no próximo ano, como chegou a afirmar o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, para quem o País registrará expansão entre 4% e 5% em 2013. Ele acredita que o Brasil exiba expansão pouco inferior a 2% neste ano.

"O País pode até crescer 5% em 2013, mas tem de ver como ficará a economia", comentou, referindo-se especialmente ao desempenho da inflação no próximo ano. Na avaliação de Delfim, é bem provável que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique um pouco acima de 5% em 2012, com um nível modesto de crescimento da economia. Para o próximo ano, como o Brasil deve registrar uma taxa de incremento do PIB de pelo menos o dobro do que deve ser apurado neste ano, é plausível imaginar que haverá pressões inflacionárias pelo fortalecimento da demanda agregada. E nesse cálculo é levado em conta o auxílio da redução dos preços de energia no IPCA, que deve variar de 0,5 a 0,6 ponto porcentual em 2013, de acordo com Nelson Barbosa.

Delfim pondera que o patamar de câmbio atual, entre R$ 2,00 e R$ 2,10, é favorável à economia e ficou satisfeito com o comentário de Barbosa, segundo o qual o governo não vai tolerar apreciações adicionais da cotação do real ante o dólar. "Para mim, a economia ficaria melhor com câmbio pouco acima de R$ 2,10, e isso não traria impacto sobre a inflação", disse, destacando que o nível de atividade da economia do Brasil está abaixo do seu potencial há vários trimestres e há grande capacidade ociosa do setor produtivo.


Está difícil encontrar bons funcionários

Pedro Herz, fundador da Livraria Cultura, fala sobre os problemas de mão de obra no Brasil.
Veja vídeo na TV.PME do Estadão...


Parceria Petrobras-Sebrae inclui 11 mil pequenas e médias empresas na cadeia do petróleo e gás

Dentre as maiores demandas do setor, destacam-se os fornecedores de equipamentos de alta tecnologia e de navios de última geração

MATEUS COUTINHO, ESPECIAL PARA AGÊNCIA ESTADO  

Uma parceria entre a Petrobras e o Sebrae prevê a destinação de R$ 78 milhões para investimentos de pequenas e médias empresas no adensamento e qualificação da cadeia produtiva do petróleo e gás. O acordo, firmado em 2004, se estende até 2014, indicando um cenário promissor para o setor.

De acordo com nota distribuída à imprensa pelo Sebrae, foram concluídos 22 projetos, 18 ainda estão em andamento e cinco estão em estruturação, em 16 estados. Desde 2004 até o ano passado, foram contempladas mais de 11 mil empresas.


Elas estão no comando

As mulheres superam antigas barreiras no mercado de trabalho e assumem cargos cada vez mais altos nas empresas e na política.

 Por Nelson CILO

Poucas décadas atrás, dizer que as mulheres iriam dominar o mundo poderia soar como exagero. Hoje, no entanto, não causaria nenhum espanto. Não é novidade que, há algum tempo, além de serem destaque num grande número de setores do mercado de trabalho, elas passaram a ganhar espaço em funções que antes costumavam ser exercidas por homens. O que acontece no comando das grandes empresas e nas mais altas esferas da política reflete essa grande revolução. No mundo corporativo, elas estão no comando. A Petrobras, a maior empresa brasileira e uma das maiores do mundo, é dirigida pela engenheira Maria das Graças Foster. 

A subsidiária brasileira da General Motors, a terceira operação mais importante da maior montadora de automóveis americana, está sob a gestão de Grace Lieblein, que assumiu o cargo antes ocupado por outra mulher, Denise Johnson. O Magazine Luiza, uma das maiores redes varejistas do País, é comandada por Luiza Helena Trajano. A empresária, uma das executivas mais admiradas do País, atribui o sucesso das mulheres no mercado de trabalho ao senso intuitivo. “É uma característica tão fundamental nos negócios quanto no lado racional”, diz ela, para quem a evolução da presença feminina no mercado foi facilitada à medida que a sociedade se tornou menos conservadora.

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Notícias e Informações postadas em 16/09/2012


Pesquisa: cresce otimismo nas vendas do setor supermercadista em setembro

Análise do Instituto Brasileiro de Vendas aponta para a importância de realizar ações que atraiam o consumidor para os estabelecimentos


O setor supermercadista, depois de quatro meses de estabilidade, já está se preparando para o fim do ano. Com o aquecimento do mercado devido à redução das taxas de juros, o otimismo do segmento nas vendas aumentou 36% neste mês de setembro, em relação a agosto.

A expectativa também é de que as ofertas de emprego na área subam de 24% para 33% neste mês, segundo a Pesquisa de Confiança dos Supermercados do Estado de São Paulo (PCS/APAS). De acordo com análise feita pelo Instituto Brasileiro de Vendas, para garantir o crescimento do setor é importante apostar em ações que atraiam o consumidor para o ponto de vendas. "Neste momento, é preciso atenção para aproveitar as boas oportunidades do mercado com estratégias adequadas, que garantam bons resultados e destaque entre os concorrentes. É importante lembrar que já estamos nos aproximando do final do ano, momento de rever o planejamento e abastecer os estoques, tudo para não perder oportunidades de negócios", explica Mário Rodrigues, diretor do IBVendas.

Além disso, também há otimismo em relação aos juros. A percepção atual é que haja crescimento de 28% neste mês e de 67% para o seguinte. Ou seja, a tendência é que as vendas aumentem ainda mais. Para isso, os estabelecimentos e vendedores precisam estar preparados para atender à demanda.

"O momento é propício para as vendas e novas contratações. Para quem está em busca de uma recolocação no mercado ou até mesmo de novas oportunidades, o setor supermercadista pode ser uma solução. Neste período do ano surgem muitas oportunidades e aqueles que apostarem em diferenciais no currículo, como treinamentos ou cursos de especialização em vendas, por exemplo, terão mais chances de aproveitar esse momento positivo", aponta Mário Rodrigues.



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